Tento levar adiante um pensamento e...
... logo ele some.
Independentemente do porquê, isso já não causa qualquer temor ou receio. Algo está errado, há muito tempo. O que dificulta, e preocupa mesmo, são os fatores que potencializam esse desaparecimento. Sim, há coisas que influenciam e nenhuma delas tem relação, ao menos não direta, com o motivo - ou os motivos - que desencadeou esse problema.
Porque é um problema, grande, essa coisa de não conseguir raciocinar direito. As pessoas pensam que é exagero, que é desculpa, que é bobagem ou frescura. As pessoas pensam muita besteira e o fato de não conseguir igualá-las, pela incapacidade de completar um pensamento, é o único aspecto positivo desse problema.
Um problema que não tem nome. Que não tem idade. E que não tem muito sentido.
As coisas vem, vão... e daí?
Essa pergunta vem quase sempre. Por esquecimento, falta de entendimento ou algo parecido. Se ainda conseguisse, da minha insanidade e demência, criar algo genial - como tantos grandes da história o fizeram - certamente valeria a pena tê-lo, problema, comigo. O fato é que, lógico, não há genialidade. Tampouco tem havido ideias inovadoras, diferentes e... do que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, pensamentos.
Confiança exige entrega e espera. Não conseguir pensar facilita isso, de alguma forma, porque mesmo aquilo que levaria a uma vontade de ter o que hoje não posso ter impede que longos dramas sejam alimentados. Eles surgem porém não tem uma sequencia.
E desaparecem.
Como os sorrisos oriundos de lembranças.
Lembranças que parecem ficar mais tristes a cada dia. Pela impossibilidade. Pela distância. Pela saudade.
E por algo mais.
Fim de pensamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário